Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito
que abre portas,
que puxa válvulas,
que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
Poema de Manoel de Barros
2 comentários:
Nossa incompletude nos enriquece...
Nos move...
Ter ciência de que jamais seremos completos,
que somos seres em contante devir,
em constante "tornar-se pessoa",
nos traz calma, leveza, sabedoria...
Adoro o seu blog! Parabéns...
Elayne. Acho que a nossa querida amiga Madá disse tudo. Sabermos imperfeitos é o que nos leva a querer atingir a perfeição. Belo blog, heim??? Beijos.
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