segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mergulho em Apnéia

O mergulho livre, ou mergulho em apnéia, ou simplesmente apnéia, é feito sem o auxílio de equipamentos de respiração subaquática. De uma forma muito simples, é quando prendemos a respiração e mergulhamos na água. Praticado há milênios, vem evoluindo bastante nos últimos anos, arrebanhando cada vez mais adeptos.

Modalidades esportivas do Mergulho Livre

O mergulho livre quando praticado de forma desportiva, organizado em torneios, campeonatos individuais ou em equipes, ou para tentativas de recordes locais, regionais ou mundiais, é dividido em 6 modalidades distintas, sendo 4 esportivas e 2 apenas para recordes, como veremos a seguir.


Atleta: Carol Schrappe
APNÉIA ESTÁTICA

Consiste em ficar o máximo de tempo sem respirar, normalmente na superfície (alguns poucos atletas a praticam no fundo), sempre estático (sem movimentação) e normalmente em piscina.

Pode ser considerada como uma modalidade padrão, além de uma das mais importantes, pois normalmente as competições esportivas são um combinado de Apnéia Estática mais uma ou duas modalidades. Além disso, é a base de treinamento para o atleta se desenvolver bem nesta e em outras categorias, já que todas são em suspensão voluntária da respiração.




Atleta: Carol Schrappe

APNÉIA DINÂMICA

Nesta modalidade o apneísta percorre a maior distância horizontal. Normalmente é praticada em piscina, no mínimo semi-olímpica (25m).
Em competições normalmente é conjugada com as modalidades de Apnéia Estática e o Lastro Constante. É praticada em duas sub-modalidades: com e sem nadadeiras.

Atleta: Carol Schrappe
LASTRO CONSTANTE

Considerada por muitos atletas de alto nível como a modalidade mais importante (e na verdade, uma das que estes mesmos atletas mais apreciam). Consiste em descer a maior profundidade possível, sem o auxílio de nenhum equipamento para a descida ou subida, usando seus próprios esforços.

É chamada de lastro constante porque o mesmo peso escolhido pelo atleta para a descida tem de ser utilizado para sua subida. A descida e a subida são realizadas junto a um cabo, porém, o atleta não pode tocá-lo. Também é praticada em duas sub-modalidades: com e sem nadadeiras.



Atleta: Doc Lopez

IMERSÃO LIVRE

A forma mais pura de se praticar a apnéia, pois o atleta não utiliza nadadeiras, descendo e subindo usando os braços junto ao cabo (ao contrário do lastro constante sem nadadeiras, que não se pode utiliza-lo).

A maioria dos atletas desce de ponta cabeça, enquanto alguns preferem descer na posição "em pé".







Atleta Loïc Leferme
LASTRO VARIÁVEL

Nesta modalidade usa-se um lastro - chamado de sledge - para a descida, que vai preso ao cabo. O mesmo contém um freio que é acionado no fundo pelo atleta, quando atinge a profundidade desejada.

No retorno, o atleta tem de subir usando a nadadeira, sem poder se apoiar ou usar o cabo para a subida.








Atleta: Steve Trulia
NO LIMITS


Esta categoria não é mais praticada em competições esportivas, mas sim para tentativas de recordes.

O mergulhador usa o sledge para a descida, e chegando a profundidade desejada, é "ejectado" para cima através do acionamento de um balão de gás.
A descida e a subida são feitas de forma muito rápida, e o atleta, que não realiza esforço físico durante o trajeto, tenta buscar profundidades cada vez maiores. O grande "ponto" aqui é a adaptação a pressão e a grande variação pela qual o atleta tem de passar.




Conheça mais sobre o esporte visitando o site da atleta Carol Schrappe


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