terça-feira, 12 de julho de 2011

Delicados desejos



Que todo mundo tenha um amor quentinho. Descanso pro complicado do mundo.
Surpresa pra rotina dos dias.
A quem esperar.
De quem sentir saudades.
Um nome entre todos.
O verso mais bonito.
A música que não se esquece.
O par pra toda dança.
Por quem acordar.
Com quem sonhar antes de dormir.
Uma mão pra segurar.. Um ombro pra deitar... Um abraço pra morar..
Um tema pra toda história.
Uma certeza pra toda dúvida.
janela acesa em noite escura.
cais onde aportar.
Bonança, depois da tempestade.
Uma vida costurada na sua, com o fio comprido do tempo.
Agora... Se depois dos desejos acima,  você também desejar ter "Um amor feinho", leia o belíssimo poema da Adélia Prado:


Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro,
doido por sexo e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca, da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
Eu quero amor feinho.

Um comentário:

Madá Vertelo disse...

O que mais posso eu dizer a não ser: amém... Que assim seja!

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