Sei que é preciso sonhar.
Campo sem orvalho, seca, A frente de quem não sonha.
Quem não sonha o azul do vôo perde seu poder de pássaro.
A realidade da relva cresce em sonho no sereno para não ser relva apenas, mas a relva que se sonha.
Não vinga o sonho da folha se não crescer incrustado no sonho que se fez árvore.
Sonhar, mas sem deixar nunca que o sol do sonho se arraste pelas campinas do vento.
É sonhar, mas cavalgando o sonho e inventando o chão para o sonho florescer.
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Autor: Thiago de Mello
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