terça-feira, 10 de março de 2009

Morre lentamente - Martha Medeiros

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
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Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
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Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."



Autoria
Martha Medeiros


 

2 comentários:

Anônimo disse...

Temo a morte à prestação, à tristeza. Identifico-me com este texto. Muito bem escrito.

Parabéns pelas colocações!

Beijos!

Magno

http://selvabrasil.blogspot.com

Elayne Gemignani disse...

Magno,
Ter você como um companheiro de aventura no infindável universo dos poemas, canções e "coisinhas" afins será muito interessante.
Abraço

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